Ao ritmo das campainhas: como otimizar o tempo nas escolas?
Dizemos, muitos vezes, até em modo de nos queixarmos, que não temos tempo. Não temos tempo para realizar certas tarefas, para estarmos com certas pessoas, para vivermos certos momentos. Mas, por que não temos tempo? Afinal, falta-nos tempo, vontade ou predisposição?
Segundo o dicionário, o tempo é um nome masculino, que pode estar associado a várias definições, nomeadamente às condições atmosféricas (meteorologia) ou à duração temporal (segundos, minutos, horas, dias, meses, anos…).
Foquemo-nos, hoje, na segunda definição: a duração temporal. Porque, apesar de nos incomodar algumas cheias, secas, ou pingas de chuva, o que não queremos mesmo que nos falte é o tempo para vivermos, para estarmos.
O tempo na relação da existência humana
Alguma vez parou e refletiu quanto tempo de vida já viveu? Quantos dias já teve a oportunidade de fazer algo por si? Prefiro definir o tempo como um agente facilitador da nossa existência. Afinal, é ele que nos permite viver. Mas, se ao mesmo tempo – e, desculpem-me a redundância -, este é o agente mais facilitador, é também o mais subjetivo: nunca sabemos quanto tempo temos e quão fugaz este pode ser.
Talvez esteja na altura de refletirmos sobre isso mesmo. O tempo mede a mudança, entre o passado, o presente e o futuro. O que nos aconteceu, o que nos acontece e o que ainda nos acontecerá. Permita-se refletir sobre isso: como está a sua relação com o tempo? Tem tempo para si, para os outros, para ambos?
O tempo como ferramenta de otimização escolar
Gerir o nosso tempo é, muitas vezes, um desejo que temos. Os dias podiam ter 72h e, mesmo assim, ficarem tarefas por concretizar. Amanhã também é dia. A importância de equilibrar o tempo que despendemos entre a nossa vida pessoal e profissional é crucial. E esse é, talvez, um dos nossos maiores desafios.
No ambiente escolar, somos marcados pelo tempo. A campainha alerta que aquele período de tempo começa ou terminou. Somos marcados por ritmos, que nos alertam para concretizações, mas nem tudo se resume a isso.
Diretores, professores, coordenadores, alunos são guiados pelo mesmo toque, mas por tarefas completamente distintas. Porém, todos com um aspeto em comum: o tempo. E a grande questão é: como otimizar o tempo?
A realidade é que quanto mais tempo temos, mais nos exigimos um cumprimento de tarefas maior. Diretores, professores, coordenadores, alunos. Agentes escolares assoberbados de tarefas que, nem mesmo 72h cumpririam os desafios diários. Neste aspeto, é relevante refletirmos sobre a própria escola. A quantidade de tarefas a realizar por cada um comunga, diretamente, com os próprios valores e propósitos da escola onde atuam.
É, por isso, necessária uma leitura entre o que é urgente e o que é importante. Ou seja, priorizar ações. E, neste contexto, existem métodos que podem auxiliar uma escola a organizar-se. Por exemplo, o método ABC, criado por Alan Lakein nos anos 70. O método ABC é um sistema de priorização de tarefas, que defende dividirmos as tarefas da seguinte forma:
A: são as atividades urgentes e importantes.
B: são também importantes, mas não tão urgentes.
C: são aquelas de menor importância, que podem ser adiadas.
Como este método, existem outros – nomeadamente a Matriz de Eisenhawer, Checklist, Método Kanban, Técnica Pomodoro, entre outros. O importante é perceber aquele que pode funcionar connosco e, até mesmo, com o sistema em que estamos inseridos – a escola da qual fazemos parte, para chegarmos ao propósito que nos trouxe hoje aqui: a otimização do tempo.
Como podemos otimizá-lo, ao ponto de este nos bastar para fazermos o que pretendemos? Traçar objetivos, definir tarefas e calendarizar ações. Na teoria, é isto. Na prática, a verdade é que existem uma série de interrupções diárias, que podem surgir de diversos contextos, que nos condicionam a levar a cabo o programa que tínhamos definido. Assim sendo, além da preocupação em definirmos o caminho é importante evitarmos que surjam interrupções durante o mesmo. E, se mesmo assim, não conseguir fazer tudo o que conseguir, não estranhe. O tempo é volátil, fugaz e impreciso.
O e-Schooling como ferramenta de otimização escolar
E este calendário depende de cada diretor, de cada professor, de cada coordenador, de cada aluno. Cada um encontrará a ferramenta que o possibilitará organizar-se e gerir o seu tempo da melhor forma. Mas, umas das soluções é comum a todos: o e-Schooling.
O e-Schooling possibilita, a cada utilizador, uma otimização do tempo e a gestão escolar sem complicações. Além disso, no e-Schooling, são apresentados alertas de atividades que ajudam os utilizadores a pouparem tempo, garantindo que nunca percam informações e prazos importantes. O e-Schooling permite agregar, num só local, tudo o que cada um precisa para as suas tarefas escolares: desde reuniões, avaliações, documentos de estudo e materiais de apoio, à partilha do feedback dos alunos aos pais. Pode saber mais aqui.
O tempo é o agente que nos permite. Que consciencializa e, ao mesmo tempo, que nos desafia. Para termos tempo é importante sermos eficazes e eficientes, isto é, chegarmos ao resultado que pretendemos, com um processo de produção otimizado. Mas, para tudo isto, o primeiro passo é sabermos onde queremos chegar. Nós sabemos: queremos descomplicar a Educação. E você?
Adriana Ribeiro
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