A importância da inovação na gestão escolar: e não estamos a referir-nos à tradicional gestão escolar que conhece!
Um software não deveria ser suficiente para manter a sua escola organizada e otimizada? Certamente, já pensou nisso várias vezes.
Se chegou até aqui e é diretor escolar, provavelmente pensou que este vai ser só mais um artigo que menciona a importância de fatores que já está muito acostumado a ouvir: ser inovador, investir em tecnologia, adquirir softwares eficientes para obter dados estatísticos em tempo real e, consequentemente, um maior controlo na gestão das várias áreas da sua instituição de ensino. A verdade é que todos esses fatores já deixaram de ser novos para si há algum tempo, dada a variedade de conteúdos, workshops, cursos e informações que é possível encontrar sobre o assunto.
Mas, mesmo assim, continua a procurar, constantemente, novos conhecimentos acerca do tema, na expectativa de conseguir resolver todos os problemas de gestão que vão surgindo ao longo do tempo. Mas, porque é que isso continua a acontecer? Um software não deveria ser suficiente para manter a sua escola organizada e otimizada? Certamente, já pensou nisso várias vezes.
Já é dito e sabido que a gestão escolar é extremamente relevante para as escolas, mas, por si só, ela não é a chave mestra para resolver todos os seus problemas. Por isso, o que está a faltar para que a educação dê, finalmente, um passo em frente? É exatamente isso que vamos explorar ao longo deste artigo.
1- Já conversou com as suas equipas hoje?
O primeiro ponto que gostaríamos de ressaltar é a relevância das equipas para o bom funcionamento da sua instituição de ensino. Independentemente da utilização de qualquer software, por mais completo e inovador que seja, os professores, as equipas administrativas, financeiras, pedagógicas, todas elas precisam de ter voz. Devemos olhar para a gestão escolar como um recurso de apoio essencial para as escolas, capaz de potenciar o seu bom funcionamento, o que não significa que os profissionais destas instituições sejam limitados a seguir, constantemente, diretrizes e tarefas relacionadas, em grande parte, com o software.
Imaginemos que uma parte do dia-a-dia deles é gasto, precisamente, com tarefas burocráticas e administrativas com o principal objetivo de manter o software funcional e atualizado com dados e informações que são cruciais para gerar relatórios e outros insights relevantes? Até aqui, tudo faz sentido e sabemos que é isso mesmo que acontece na grande maioria das escolas, o que, na prática, significa mais trabalho-extra para as equipas escolares. Para além do seu trabalho diário, têm de dedicar tempo adicional para garantir que o software se mantém atualizado. Por isso, o que é que poderia ajudar a resolver esta necessidade de alocação dos profissionais ao software implementado?
Invertermos a ordem, colocando a gestão ao nosso dispor e não as pessoas ao dispor da gestão. E como é que isso é possível? Com uma ferramenta que garanta às várias equipas da sua escola os recursos de trabalho adequados, que lhes permitam pensar, realizar e planear as suas tarefas e atividades nesse mesmo local. Assim, centralizam-se esforços e informações e os dados essenciais para a gestão são produzidos, continuamente e de forma automática, pelos próprios utilizadores.
Assim será a gestão escolar do futuro: soluções que combinam ferramentas de gestão escolar com recursos de trabalho, para que seja possível concentrar a atenção das equipas nos fatores que mais lhes interessam. Analisemos, por exemplo, o caso dos professores: se eles pudessem planear e dar as suas aulas através de uma única ferramenta, na qual poderiam também registar e guardar avaliações, criar documentos, colaborar com os restantes docentes e outras coisas mais, não teriam de gastar tempo adicional, mais tarde, a preencher grelhas de avaliação, a procurar ficheiros, planos de aula e outras informações sobre os alunos. Não lhe parece o cenário ideal?
2- Mas não ficamos por aqui… O conceito de comunicação escolar também carece de inovação
Se os softwares de gestão escolar devem mover-se mediante as necessidades das equipas, ao longo desse processo as pessoas vão-se movendo através de algo maior: a comunicação. E, quando falamos de comunicação, não falamos, necessariamente, da tradicional troca de mensagens. Uma solução como descrevemos acima, que permite a geração das informações que são essenciais para a gestão pelo próprio utilizador, também está a assegurar a omnipresença da comunicação.
Reavivamos o cenário descrito acima: um professor que planeia uma aula, onde regista, diretamente, as avaliações e as observações que fez dos alunos nesse momento específico, que será do conhecimento deles mais tarde, está a comunicar com os alunos e a oferecer-lhes feedback e coaching constante, fatores essenciais para os manter motivados, envolvidos e conscientes dos seus pontos de melhoria e oportunidades.
Se criou um documento para essa aula que, no final, vai ser partilhável com os encarregados de educação, está também a comunicar com as famílias dessa forma. Esse documento ainda vai ser, seguidamente, partilhado com outros docentes que vão colaborar com a adição de novos conteúdos. Por isso, para além da troca de mensagens diretas, esta é ainda mais uma forma de comunicação e colaboração entre docentes.
Todas estas práticas comunicacionais passam a estar, automaticamente, assentes nas escolas quando elas estão munidas de ferramentas de trabalho inovadoras e relevantes, que permitem às equipas produzir mais em menos tempo e, em simultâneo, contribuir de forma autónoma e automática para a reunião de informações de gestão relevantes para a instituição de ensino. Tudo isto é gestão, mas em vez de o professor perder horas a fio a reunir notas e observações para preencher a tão necessária grelha de avaliação, essa grelha é, automaticamente, elaborada na ferramenta de trabalho que ele utiliza diariamente. Não é maravilhoso que as suas equipas possam dar esse contributo maravilhoso para a gestão escolar, sem terem, necessariamente, que dedicar o seu tempo a tarefas de cariz burocrático, podendo somente realizar as funções que estão destinadas ao seu trabalho?
3- Favorecer o envolvimento das famílias e dos alunos para lá da gestão
Se os professores e as equipas escolares podem dar esse contributo imenso para simplificar a gestão escolar da sua instituição, os alunos e as famílias também o podem fazer. É comum que os alunos demonstrem um maior envolvimento com a escola em fases de avaliação e, as famílias, em fases de pós-avaliação, para analisar os resultados dos seus filhos. Mas, a performance, qualidades, talentos e aptidões dos alunos não se mede, somente, através das suas notas e comportamento na sala de aula.
Importa saber o que é que os cativa e o que é que gostam realmente de aprender, como é que se sentiam naquele dia, que atividades é que os movem e estimulam as suas competências intelectuais, mas também emocionais. Para isso, usar recursos que lhes permitem envolver-se em atividades que são do seu interesse e abrir as portas para as famílias terem a oportunidade de contribuir para esse envolvimento, quer para a realização de atividades, quer para a visualização e partilha de informações.
Essa contribuição irá oferecer à sua escola informações cada vez mais valiosas sobre o contexto escolar da sua instituição e, acima de tudo, sobre os seus alunos e equipas. E, todas essas informações, vão simplificar a sua gestão escolar que é, sem dúvida, essencial para o bom funcionamento da sua escola mas que precisa, cada vez mais, de dar espaço à angariação de dados que são relevantes para o desenvolvimento dos alunos e da própria educação, porque tenha sempre presente: gestão não é educação.
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