A Inteligência Artificial como um fator motivacional para os alunos estudarem mais e melhor

Já abordamos a importância da Inteligência Artificial para evitar o abandono escolar, mas os benefícios desta tecnologia não se ficam por aí. A utilização de ferramentas escolares que usufruem da IA também são uma mais-valia para motivar os alunos a estudar mais e a atingir melhores resultados. Como? O cruzamento dos dados é a resposta.

A Inteligência Artificial é, usualmente, tida em conta como uma tecnologia que resolve problemas, que automatiza tarefas e processos e que oferece soluções para os mais variados problemas. Seja nos assistentes virtuais, no GPS, nas recomendações que a Netflix nos propõe, nas nossas pesquisas da Google, na indústria e em ferramentas que nos auxiliam a realizar o nosso trabalho de forma mais eficaz, a Inteligência Artificial está presente em, praticamente, todo o lado no nosso quotidiano. Ela pode ser aplicável para vários fins e a Educação é um setor que pode tirar um grande proveito desta tecnologia.

Se pensarmos nas Escolas e naquilo que elas têm em abundância vamos, provavelmente, chegar à mesma resposta: informação. Mas, como é que se procede o cruzamento dessa informação, maioritariamente aquela que está associada aos alunos, que são o foco central da educação? O atual contexto educacional ainda reflete um fraco cruzamento dos dados e, consequentemente, foca-se em aprendizagens estandardizadas para estudantes com perfis tão distintos.

Mas, com recurso à Inteligência Artificial, as escolas facilmente podem encontrar alternativas que lhes permitam personalizar o ensino, de forma automatizada e eficiente. Olhando para o e-Schooling, utilizamos a Inteligência Artificial para recolher informações pedagógicas sobre cada aluno que são, seguidamente, analisadas pelas escolas e professores para adequar as aprendizagens. Com uma visão integrada por aluno, o processo de compreender os conteúdos e materiais que lhes são mais valiosos, mediante os interesses e desempenho de cada um, torna-se mais fácil.

Se os professores conseguirem estar a par dos materiais e conteúdos a que os alunos mais acedem ou das suas respostas nos vários exercícios, conseguem elaborar, mais facilmente, um plano curricular adequado ao ritmo e às necessidades de cada aluno. Analisar os seus padrões e oferecer-lhes métodos e materiais alternativos que são adequados à sua capacidade de compreensão, vai estimular a sua curiosidade e aumentar o seu envolvimento no processo de aprender. Por exemplo, se um aluno está a responder de forma errada a várias perguntas, o professor pode colocar perguntas mais fáceis e ir aumentando, gradualmente, o nível de dificuldade. O mesmo se sucede com um aluno que já responde corretamente a todas as questões. É sinal que chegou a hora de lhe fornecer desafios mais complexos.

Já todos fomos estudantes e quem de nós é que nunca chegou a casa e ficou mais envolvido com um quiz que fez online sobre a matéria ou com uma explicação deveras interessante que encontrou para um determinado tema, comparativamente com os estímulos na sala de aula que teve nesse dia? Quando os alunos consomem informação adequada aos seus interesses ou explicitada de forma a que eles a entendam integralmente, vão sentir-se parte ativa na construção dessa informação. Vão querer saber mais, compreendê-la melhor, investigar ao seu ritmo e na medida da sua curiosidade. Não será isso que as escolas estão a precisar? Para além de recetores da informação, os alunos também a constroem. E isso é, na verdade, aquilo que mais os estimula. Sentir que podem escolher o que aprender, que estão no comando das suas descobertas.

E não são só os alunos que saem beneficiados com a inteligência artificial integrada no ensino. Também os professores passam de meros detentores do conhecimento a mediadores desta grande arma poderosa que é a informação. É muito mais desafiante e compensador guiar um aluno à luz das suas necessidades do que à luz dos manuais escolares, não é?

A presença da tecnologia e da inteligência artificial é o futuro nas escolas e, por isso, é essencial que se comece a educar os profissionais deste contexto para a adaptação ao mundo tecnológico. E que tal começar a dar os primeiros passos com o e-Schooling? Uma solução que facilita a gestão escolar das instituições de ensino e que oferece melhores ferramentas de trabalho, de estudo e de comunicação à comunidade educativa. Pode pedir acesso gratuito em www.e-schooling.com.