No episódio 7 de “Isto Não é Pera Doce”, o docente Vítor Bastos identificou a avaliação como sendo o “bicho-papão” dos professores. Apesar de ser uma prática regular que se repete todos os anos, mais do que uma vez, ainda é um tema sensível e que causa uma certa ansiedade aos professores pela necessidade que sentem em serem justos com todos os seus alunos. Mas, será que é a padronização da avaliação que tem vindo a dificultar a vida aos professores? O e-Schooling levanta algumas falhas que ainda persistem na hora das avaliações e que o podem ajudar a responder a esta questão.
1- Critérios de Avaliação Padronizados
Um aluno tem uma série de disciplinas diferentes mas, curiosamente, os critérios de avaliação são, praticamente, sempre os mesmos: notas das avaliações, participação e comportamento. Ainda são várias as escolas que se regem por estes três critérios e os conselhos de turma dos professores, no final de cada período letivo, resumem-se a apresentar as suas grelhas de avaliação, com valores já definidos para cada aluno, que acabam depois por sofrer algumas alterações mediante a média global do aluno. Mas será isso culpa dos professores ou do sistema?
Na verdade, os professores acabam por não ter ferramentas que os apoiem na mudança que eles já há muito ambicionam para aprimorarem os métodos de avaliação. Numa turma com mais de 20 alunos, é impossível os professores conseguirem registar observações sobre cada um deles, que poderiam vir a ser muito valiosas para a avaliação. Muitas são as vezes em que tentam fazê-lo, anotando em post-its e em blocos, que acabam por perder-se no meio de tanta informação.
Para resolver este problema, o e-Schooling oferece aos docentes um modo imersivo para cada aula, que permite a realização de registos rápidos para facilitar a avaliação do aluno em todas suas partes, mediante critérios inovadores e personalizados como, por exemplo: regras, interesse, interação, colaboração ou outros. Tudo isto, com um único clique que garante o registo e a centralização automática da informação na ficha de cada aluno. Desta forma, as grelhas de avaliação tornam-se mais completas e representativas do potencial de cada aluno, que não se limita apenas aos típicos testes de avaliação, às questões de aula ou ao seu comportamento e participação. Cada aula e disciplina pode demonstrar diferentes facetas quanto ao mesmo aluno e, no e-Schooling, tudo isso pode ficar registado e visível para os vários docentes.
2- Seleção e Adequação dos Métodos de Avaliação
Para além dos critérios padronizados, nem sempre os métodos que são utilizados para avaliação são selecionados com base na pedagogia e nas competências que deveriam ser avaliadas. Em muitos casos, as avaliações acabam por não favorecer as técnicas de memorização e compreensão, mas sim o “despejar” daquele conhecimento temporariamente guardado na mente dos alunos antes do teste.
É importante pensar na avaliação como algo que vai ajudar os alunos no seu desenvolvimento e não como uma forma de conseguir traduzir o seu potencial num número. Mediante cada disciplina e temática, podem ser utilizados métodos de avaliação que diferem muito do típico teste em papel. Mas, para tal, é necessário que os docentes tenham acesso a melhores ferramentas de trabalho para que consigam conciliar estas dinâmicas com as restantes tarefas pedagógicas e administrativas que estão a seu cargo.
3- Falta de Feedback Regular
Para além dos critérios padronizados, a importância colocada na avaliação resume-se, tipicamente, aos momentos tidos como principais: os testes de avaliação. Ao longo do ano, é comum que os alunos só tenham conhecimento das suas notas relativas aos testes ou questões-aula e, por isso, o impacto que eles colocam nisso, comparativamente com outros projetos e atividades também de extrema relevância, é muito maior.
Por isso, é crucial que os professores assegurem um feedback constante, ao longo de todo o ano, aos os seus alunos que não esteja estritamente associado a esses momentos. O feedback não só motiva os alunos a tornarem-se mais autónomos e a querem melhorar, continuamente, para atingirem determinados objetivos, também pode contribuir para que eles se associem a outros projetos paralelos. Por exemplo, se um aluno precisa de melhorar a sua escrita, com o feedback constante que recebe da sua professora de português, ela pode até mesmo convidá-lo a juntar-se ao clube de escrita da escola, onde estarão alguns colegas que dominam esta área e o apoiarão neste desenvolvimento. Neste caso, o aluno estaria a fazer progressos que seriam visíveis nas suas avaliações futuras sem, necessariamente, sentir a pressão de estar a ser avaliado. Também é importante ter em mente que, para que os alunos evoluam, nem tudo pode ser alvo de avaliação.
Por isso, é que no e-Schooling, os professores podem enviar mensagens e apreciações personalizadas por aluno, tendo a possibilidade de partilhar materiais e dicas exclusivas que os ajudam a desenvolverem-se nas mais variadas áreas e os estimula a desenvolver competências que não estão, estritamente, associadas aos conteúdos pedagógicos.
4- Escassa Participação dos Alunos e de Outros Elementos na Avaliação
A falta de feedback gera um outro problema na avaliação: a falta de participação dos alunos. No final de contas, a avaliação é para ele, para o aluno. Por isso, é essencial que ele tenha um papel ativo neste processo. Manter os alunos a par das avaliações é crucial para que eles se sintam bem avaliados, de forma justa, e/ou saibam exatamente aquilo que têm de melhorar para atingir os objetivos que estabeleceram para si mesmos.
O desinteresse de muitos alunos na escola deriva daquilo que eles acreditam ser más avaliações e, por isso, a transparência deve ser assegurada. Através do e-Schooling, os professores podem agendar sessões com os alunos ou enviar-lhes, periodicamente, os registos e as grelhas de avaliações para lhes mostrar aquilo que têm até ao momento, perguntar se concordam ou o que é que mudariam, para que eles sintam que estão a participar. Tudo isto se irá converter em feedbacks aprimorados e no foco do aluno e do professor nas questões que carecem de mais atenção, relativamente às melhorias e ao potencial desse estudante.
Para além dos alunos, também há outros elementos que deveriam ter um papel participativo na avaliação. Se um aluno se preparou muito bem para um teste mas depois a nota não correspondeu ao seu esforço, os pais ou os explicadores podem ter uma palavra a dizer e partilhar o seu feedback quanto à preparação daquele aluno. É essencial que as avaliações não sejam um reflexo dos resultados dos estudantes de algumas avaliações específicas, porque esse mero cálculo não é representativo da performance do aluno, da sua dedicação, do seu potencial e do seu valor.
Assista a uma demonstração do e-Schooling e descubra como é que esta solução o pode ajudar a aprimorar os seus métodos e formas de avaliação.
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