O início do ano letivo não foi há muito tempo mas, aquele entusiasmo que caracteriza o arranque escolar e o acreditar de que vai ser um ano diferente, já não é o mesmo. Se sente que tudo (ou quase tudo) aquilo que idealizou para a sua instituição já não está alinhado com as expectativas que tinha para o início deste novo ciclo, saiba que não é o único. O e-Schooling reuniu algumas das preocupações mais comuns das direções escolares nesta fase do ano letivo.
Desinteresse e fraco rendimento escolar dos alunos
Nas duas primeiras semanas de escola, a maioria dos alunos é fã do regresso às aulas mas a principal motivação de alguns não passa por aprender, mas sim por rever os antigos colegas e professores. Nas primeiras aulas, todos estão entusiasmados com as apresentações, dinâmicas de grupo e com a estreia do material escolar. Depois de alguns dias, começam a experienciar uma sensação de regresso à antiga normalidade e torna-se cada vez mais visível o desinteresse dos alunos.
A escola passa a ser vista como uma rotina obrigatória e os dias como sendo todos iguais: o despertador toca, preparam-se para a escola, têm 5 ou mais aulas expositivas durante o dia, que os fazem aguardar ansiosamente pelos intervalos, e, quando chegam a casa, ainda têm TPC’s para fazer. Todos estes hábitos, constantemente on repeat, são causadores de um fraco rendimento escolar dos alunos, que se traduz sobretudo na falta de participação, desatenção e, em alguns casos, em maus comportamentos na sala de aula.
Por isso é que a personalização do ensino é tão importante. Os alunos são todos diferentes e, consequentemente, as turmas são heterogéneas. Se a aposta escolar assentar, acima de tudo, em aulas expositivas e com conteúdos invariáveis, os alunos não se vão sentir positivamente absorvidos pelo ambiente escolar. No entanto, se o projeto educativo e, sobretudo, a comunidade docente conseguir fornecer aos estudantes um ensino cada vez mais individualizado, o interesse deles vai despertar. Apesar de parecer algo relativamente complexo, planear aulas distintas para diferentes alunos, ao mesmo tempo que os professores conseguem aceder a melhores métodos de trabalho, é possível com o e-Schooling.
Falta de Professores e/ou Comunidade Docente Desmotivada
Em Portugal, os casos de burnout e de exaustão emocional têm vindo a aumentar entre a comunidade docente. Sabe-se que a pandemia veio impulsionar novos casos mas, antes dela, os extensos horários de trabalho, o grande número de tarefas a seu cargo e a quantidade excessiva de formações, já eram uma realidade. Apesar da missão dos professores ser ensinar os seus alunos, ajudando-os a crescer e a aprender, a realidade deles não se assemelha de todo a este cenário.
Um mês depois das aulas iniciarem, os professores já estão com a agenda cheia praticamente até ao final do ano. Apesar de desejarem planear aulas diferenciadas e atrativas, novos métodos e desafios de relacionamento com os alunos e atividades que os preenchem, o tempo dos docentes esgota-se rapidamente. Esta falta de oportunidades, mas também de recursos, gera uma desmotivação na comunidade docente, que é uma barreira para que eles deem todo o seu potencial. E todos sabemos que os professores são pilares basilares da educação, referências para os alunos e inspirações para todos os profissionais escolares.
Elevados Níveis de Stress e Pressão nos vários Departamentos da Escola
Os professores não são os únicos elementos a registar elevados níveis de stress. Os auxiliares e os profissionais de secretaria também já se sentem, por esta altura, pressionados pelos inúmeros estímulos que caracterizam o ambiente diário que os rodeia. Em parte pela falta de recursos, que lhes permitam realizar o seu trabalho de forma mais eficiente e otimizada e que centralizem as tarefas e informações às quais necessitam de aceder, a correria do dia-a-dia, na tentativa de solucionarem vários problemas e atenderem a todas as tarefas, fá-los sentir-se improdutivos.
Com professores desmotivados, alunos desinteressados e restantes profissionais em estado de stress constante, o ambiente educativo resume-se a uma espécie de estado de calamidade, em que todos querem tentar fazer o melhor mas não sabem bem como.
Falta de participação dos Pais ou Desconhecimento da Realidade Educativa
Se já falamos dos alunos, dos professores e dos restantes profissionais, não podemos deixar de mencionar elementos fulcrais que são uma extensão de toda a escola e, simultaneamente, um grande apoio para o contínuo desenvolvimento da instituição. No entanto, assegurar a sua participação no ambiente escolar nem sempre é fácil.
Na falta de ferramentas que permitam assegurar uma comunicação constante com os encarregados de educação, a participação dos pais na escola torna-se praticamente reduzida às reuniões periódicas que a escola realiza com os restantes encarregados de educação, nas quais os assuntos são referentes à turma e não ao aluno.
Acrescida à falta de participação, também é comum que exista um desconhecimento ou um falso conhecimento da realidade da escola, gerado pela falta de feedback ou por um feedback subjetivo que é transmitido aos pais pelas várias partes, como o aluno ou os professores das várias disciplinas.
Estes e outros problemas são comuns a várias instituições de ensino. Gerir uma Escola sem as ferramentas certas é um processo extremamente complexo, mas gerir as suas Pessoas é um desafio acrescido. Por isso, no e-Schooling integramos a gestão escolar com a gestão de trabalho da comunidade para que possa elevar os resultados da sua escola a outro nível!
Conheça o e-Schooling para saber como é que podemos ajudá-lo/a! Ainda vai a tempo de mudar este ano letivo para impedir que seja igual ao anterior.
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