A chamada “sala de aula autocarro”, que se caracteriza por ter os professores ao centro e os alunos todos voltados para eles, é uma prática que tem vindo a ser deixada de lado por muitos professores que procuram métodos de ensino e de aprendizagem inovadores. O flipped classroom, também conhecido como a técnica da sala de aula invertida, é uma das opções mais consideradas pelos docentes atualmente. Já experimentou?
Como é que se procede a técnica da sala de aula invertida?
Como o próprio nome indica, invertem-se os papéis: os alunos ensinam e todos aprendem, inclusive o professor! Para utilizar esta técnica, pode recorrer a algumas estratégias.
Para começar, a estratégia mais simples passa por delinear conteúdos específicos e partilhá-los com os seus alunos, de forma a que eles possam, autonomamente, estudar esses temas. Os conteúdos podem incluir materiais de aprendizagem mais dinâmicos e interativos como, por exemplo, vídeos, filmes, jogos… O importante é que eles fiquem curiosos acerca do tema e se sintam motivados a querer saber mais.
Depois de delineados os conteúdos, pense nas atividades que vai incluir na aula para os desafiar a partilharem as suas ideias e a dialogarem entre eles. Nestas aulas, o professor exerce um papel de mediador, de co-piloto para guiar os alunos no processo de aquisição do conhecimento. Este tipo de atividades, não só estimula o sentido crítico dos alunos, como também a sua capacidade de análise e de argumentação.
Porém, ao contrário do que muitos pensam, adotar esta técnica é muito mais trabalhoso para os professores do que, simplesmente, dar uma aula expositiva. Os conteúdos e os materiais que são entregues aos alunos devem ser preparados tendo em consideração as ferramentas que eles utilizam, os níveis de aprendizagem e o percurso que queremos que eles percorram para construírem o conhecimento. Se a ideia não fosse essa, seria muito mais fácil dizer-lhes para lerem determinada página do manual escolar.
Mas, também é possível iniciar uma sala de aula invertida apenas quando se começa uma aula. Imaginemos que vai mudar de matéria: ao iniciar a aula sobre a nova matéria, pode começar por mostrar um vídeo sobre esse assunto e desafiar os seus alunos, dizendo-lhes que ninguém vai entender aquilo que vai mostrar. Como referiu o Professor Vitor Bastos, no podcast Isto Não é Pera Doce, mencionar que ninguém ou que nem todos vão perceber, motiva-os a estar ainda mais atentos para poderem demonstrar aquilo que entenderam. Esta tática é perfeita para iniciar debates na turma, pois os alunos vão querer partilhar as suas interpretações sobre o tema e também explicar o seu raciocínio aqueles colegas que não entenderam.
Haverá melhor sensação para os professores do que ver os seus alunos envolvidos, motivados nas atividades e com argumentos na ponta da língua que surgiram da sua reflexão e crítica pessoal e que não são exatamente iguais aos que vêm no manual escolar?
Se ainda não experimentou a técnica da sala de aula invertida, este ano letivo é ideal para a colocar em prática. O e-Schooling ajuda-o a organizar os conteúdos da aula e a partilhá-los, facilmente, com os seus alunos. Veja como é que se traduz essa fácil organização e partilha na prática:
Pode pedir acesso gratuito ao e-Schooling aqui. Planeie a sua primeira aula no e-Schooling, recorrendo à técnica da sala de aula invertida e conte-nos como correu!
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