Grande parte da comunidade docente ainda não é adepta fervorosa da tecnologia. Mas será que isso se justifica pelo facto de os professores não serem mesmo fãs da ideia de integrarem tecnologia no seu quotidiano ou, simplesmente, não sabem como utilizá-la?
“Não domino a tecnologia e, sempre que tento utilizá-la, não me sinto seguro/a!“
A classe de professores em Portugal é das mais envelhecidas da OCDE. Em 2019, a média de idades da comunidade docente era de 49 anos, em comparação com os 44 anos de média da OCDE. Estima-se que nos próximos 12 anos, 67% da comunidade docente portuguesa terá idade suficiente para se reformar.
A par com estas estatísticas, vem a falta de formação da comunidade relativamente às TIC. Se, atualmente, estamos na era da hiper-informação e vivemos rodeados de múltiplos dispositivos tecnológicos, a maioria dos professores não cresceu ou aprendeu com acesso a estes recursos, o que dificulta a integração da tecnologia na sua rotina atual e também gera maiores dificuldades de adaptação a uma sala de aula dita tecnológica.
A pandemia veio acelerar a inovação digital nas escolas e a formação tecnológica dos professores, que tiveram de se adaptar muito rapidamente ao ensino remoto. Mas isso não quer dizer, necessariamente, que as instituições de ensino e os professores já dispõem de todo o conhecimento necessário para dominarem o vasto mundo tecnológico.
A falta de domínio e de formação geram uma grande insegurança na comunidade docente quando têm de utilizar ferramentas tecnológicas, que acham ser um “bicho de sete cabeças”. Mas a tecnologia pode melhorar, substancialmente, o trabalho diário dos docentes e apoiá-los não só na gestão do seu trabalho, mas também na automatização de tarefas repetitivas e que acabam por lhes retirar o foco daquilo que realmente os motiva: o ensino!
“Tenho medo que a tecnologia venha a substituir, na perfeição, o meu trabalho.“
Um dos maiores receios dos docentes é que a tecnologia venha a exercer um papel de substituição da profissão de docente. Para muitos professores, a ideia de ter uma sala de aula tecnológica parece assustadora e imaginam que vai existir uma espécie de robot, automatizado para fazer tudo aquilo que os professores fazem atualmente. Mas, calma…esse cenário não é distante, é mesmo algo ilusório!
A tecnologia não exerce um papel substituto, mas sim complementar. Os professores são elementos essenciais para a educação e as suas características e habilidades pessoais, fundamentais para o desenvolvimento e bem-estar dos alunos, não poderão ser substituídas por máquinas.
O que a tecnologia oferece aos docentes é a possibilidade de eles realizarem melhor o seu trabalho, de comunicarem mais rapidamente com os seus alunos, de ganharem tempo e poderem personalizar as suas aulas e planos curriculares às necessidades de cada um. A tecnologia pode garantir personalização, comunicação, avaliações mais rápidas e eficazes, aulas mais práticas, dinâmicas e interativas, e muito mais!
Pense connosco: se pode registar, num único sítio, o sumário da aula, as faltas, os tpc’s, e inserir materiais da aula que os alunos vão receber automaticamente, porque é que haverá de gastar longos minutos para escrever o sumário, registar as faltas no livro de ponto e, na maioria das vezes, dizer apressadamente quais são os trabalhos de casa no final da aula? E este é só um de muitos exemplos daquilo que poderia tornar-se muito mais fácil.
Para além disso, tecnologia apoiada por inteligência artificial pode auxiliar os docentes a realizarem ações preventivas, apoiando-os, por exemplo, na identificação prévia de casos de insucesso escolar ou falta de assiduidade ou adaptação.
“Se utilizar tecnologia, vou perder a atenção dos meus alunos. Vão distrair-se muito!“
Outro dos grandes problemas apontados pela comunidade docente quando questionados sobre a utilização da tecnologia na sala de aula é a fácil distração dos alunos com dispositivos tecnológicos. Porém, isso é algo controlável. Os gadgets certos, munidos com as ferramentas e recursos ideais e com o controlo adequado, pode estimular em grande dose o interesse dos alunos, a sua criatividade e a sua autonomia.
Como a tecnologia favorece a comunicação e a troca e pesquisa de informações, fatores como a interatividade, interação entre alunos e a discussão na sala de aula saem favorecidos, podendo tornar as aulas muito mais interessantes e dinâmicas.
No e-Schooling, desenvolvemos uma solução tecnológica para auxiliar os docentes a realizar o seu trabalho. Com dashboards imersivos, para que tenham a máxima concentração nas tarefas que estão a realizar, e com todos os recursos que precisam inseridos num só local, não precisam de ser experts em tecnologia.
Integrar ferramentas tecnológicas no seu dia-a-dia pode ser muito mais fácil do que imagina. Só tem de conhecer o e-Schooling! Veja algumas das utilizações que ele tem para lhe oferecer:
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